
Seis
dentes fósseis
encontrados num deserto
da Etiópia
e datados em cerca
de 5,2 milhões
de anos podem ter
pertencido a um tipo
desconhecido de primata
pré-humano,
que seria um dos primeiros
a evoluir do ancestral
comum de homens e
macacos.
Essa
é conclusão
de um estudo publicado
na edição
desta quinta-feira
da revista Science.
Segundo
os cientistas, os
dentes possuem aspectos
distintos, que se
presume existiram
entre os primeiros
hominídeos
a surgirem, depois
que as linhagens de
macacos e homens evoluíram
separadamente, cerca
de seis a oito milhões
de anos atrás.
Os
pesquisadores, liderados
por Yohannes Haile-Selassie,
do Museu de História
Natural de Cleveland,
asseguram que os dentes
pertenceram a um hominídeo
chamado Ardipithecus
kadabba, um dos mais
antigos ancestrais
do homem.
Um
dente canino do conjunto
assemelha-se muito
a dentes encontrados
em macacos.
Dentes
caninos eram arranjados
na montagem para serem
afiados contra os
premolares inferiores.
Esta
característica
é comum tanto
nos antigos como atuais
macacos, afirmam os
pesquisadores.
Haile-Selassie
e sua equipe sugere
que Ardipithecus kadabba
e os fósseis
de outros primatas
pré-humanos
da mesma idade podem
ter sido todos membros
de variações
de um único
gênero de hominídeos.
David
R. Begun, um antropólogo
da Universidade de
Toronto, questiona
essa interpretação,
num comentário
na Science.
Segundo
ele, há incertezas
em demasia sobre os
três grupos
de primatas pré-humanos
para que sejam reunidos
no mesmo gênero.
Ele
acha que a dúvida
só poderá
ser resolvida com
a descoberta de mais
fósseis.
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